O Município do Porto, em colaboração com o Coliseu do Porto Ageas e o Batalha Centro de Cinema, vai marcar presença no Pavilhão de Portugal na Expo 2025 Osaka, de 18 a 21 de abril, com um programa que celebra a longa e profunda ligação cultural entre o Porto e o Japão.
Durante este período, o Pavilhão de Portugal será palco de uma série de performances que vão desde a música erudita à cinematografia, refletindo a fusão de tradições e inovações que caracterizam a cidade do Porto. Entre os destaques, está o concerto intimista de António Pinho Vargas, que se apresentará a 20 de abril com algumas das composições mais emblemáticas da sua carreira. O concerto irá explorar a dialética entre a tradição e a contemporaneidade, passando do jazz ao clássico e oferecendo uma mostra da excelência musical portuguesa.

Além disso, entre 18 e 21 de abril, os finais de tarde no Pavilhão serão animados por Alexandre Soares, cofundador dos GNR e dos Três Tristes Tigres. Este artista multifacetado irá apresentar quatro obras performativas inéditas inspiradas em haikus de renomados poetas japoneses e portugueses, como Matsuo Bashô, Masaoka Shiki, José Tolentino de Mendonça e Gonçalo M. Tavares. A interpretação de Soares será acompanhada de uma leitura dos textos, criando uma interseção única entre palavras, sons e culturas.

O Batalha Centro de Cinema, a convite da organização, irá também apresentar a obra “Na Faina do Argaço” de Mariana Vilanova, que estará em projeção no Pavilhão. O filme explora as práticas ancestrais da apanha do sargaço no norte de Portugal, relacionando-as com desenvolvimentos tecnológicos e questões de sustentabilidade. A obra procura refletir sobre os desafios atuais e as soluções circulares inspiradas nas tradições antigas, alinhando-se com os temas centrais da Expo Osaka 2025.

Sob o tema “Oceano, Diálogo Azul”, a participação de Portugal procura destacar a importância da sustentabilidade marinha e a preservação dos oceanos, reforçando o compromisso do país no combate às alterações climáticas e à proteção dos ecossistemas.
O Pavilhão de Portugal promete ser um ponto de encontro entre culturas, tradições e inovações, refletindo a visão do país sobre a relação com o mar e o futuro sustentável do nosso planeta.
