A Universidade do Algarve (UAlg) marcou presença, nos dias 26 e 27 de junho, no Pavilhão de Portugal na Expo 2025 Osaka com uma proposta inovadora: um vídeo animado que cruza ciência, arte e diálogo intercultural, inspirado na estética visual japonesa.
Produzido pelo estúdio Fly Moustache - nascido no UALG TEC Campus, a aceleradora de empresas da Universidade - o vídeo apresenta uma narrativa conduzida por um cavalo-marinho da Ria Formosa, que dá a conhecer este ecossistema único e os projetos de investigação da UAlg. A peça homenageia o universo visual do anime e manga, e é também um alerta subtil sobre o declínio desta espécie na costa portuguesa.
Segundo André Botelheiro, responsável da Universidade do Algarve, a escolha da animação japonesa não foi por acaso: “Sabíamos que trazer equipamentos científicos ou espécies vivas para o Japão era logisticamente impossível. Precisávamos de algo impactante, que funcionasse com o público japonês. Percebemos que o anime é uma linguagem universal no Japão — e surgiu naturalmente a ideia: e se contássemos a nossa história à maneira deles?”.
Produzido pelo estúdio Fly Moustache - nascido no UALG TEC Campus, a aceleradora de empresas da Universidade - o vídeo apresenta uma narrativa conduzida por um cavalo-marinho da Ria Formosa, que dá a conhecer este ecossistema único e os projetos de investigação da UAlg. A peça homenageia o universo visual do anime e manga, e é também um alerta subtil sobre o declínio desta espécie na costa portuguesa.
Segundo André Botelheiro, responsável da Universidade do Algarve, a escolha da animação japonesa não foi por acaso: “Sabíamos que trazer equipamentos científicos ou espécies vivas para o Japão era logisticamente impossível. Precisávamos de algo impactante, que funcionasse com o público japonês. Percebemos que o anime é uma linguagem universal no Japão — e surgiu naturalmente a ideia: e se contássemos a nossa história à maneira deles?”.

A ligação ao tema do Pavilhão de Portugal Oceano, Diálogo Azul é imediata, e ganhou ainda mais força com uma feliz coincidência: a mascote oficial da participação portuguesa, Umi, é também um cavalo-marinho.
“Quando descobrimos que Umi era um cavalo-marinho, já estávamos muito avançados no processo. Foi uma feliz coincidência. Fez todo o sentido reforçar essa ponte entre a identidade da Expo e a investigação científica que a UAlg tem desenvolvido há décadas na Ria Formosa”, afirma André Botelheiro.
A universidade recorda que, em 2000, a Ria Formosa acolhia uma das maiores populações de cavalos-marinhos do mundo. Desde então, essa população entrou em colapso, com mais de 90% dos espécimes a desaparecerem. “Queríamos alertar para esta realidade sem dramatismo. Mostrar a beleza da espécie, o seu valor simbólico, e sensibilizar sobretudo os visitantes asiáticos”, acrescenta.
Além do impacto ambiental e científico, a participação da Universidade do Algarve já está a inspirar novas gerações. No primeiro dia da ação no Pavilhão de Portugal, conhecemos Toma Kameoka, um jovem japonês de 13 anos, residente em Osaka, que viu pela primeira vez viu um cavalo-marinho animado, conheceu o Parque Natural da Ria Formosa — e decidiu: quer estudar Biologia Marinha na Universidade do Algarve. “Ainda não escolhi a minha universidade, mas agora quero ir para Portugal estudar cavalos-marinhos”, confessou entusiasmado.
“Quando descobrimos que Umi era um cavalo-marinho, já estávamos muito avançados no processo. Foi uma feliz coincidência. Fez todo o sentido reforçar essa ponte entre a identidade da Expo e a investigação científica que a UAlg tem desenvolvido há décadas na Ria Formosa”, afirma André Botelheiro.
A universidade recorda que, em 2000, a Ria Formosa acolhia uma das maiores populações de cavalos-marinhos do mundo. Desde então, essa população entrou em colapso, com mais de 90% dos espécimes a desaparecerem. “Queríamos alertar para esta realidade sem dramatismo. Mostrar a beleza da espécie, o seu valor simbólico, e sensibilizar sobretudo os visitantes asiáticos”, acrescenta.
Além do impacto ambiental e científico, a participação da Universidade do Algarve já está a inspirar novas gerações. No primeiro dia da ação no Pavilhão de Portugal, conhecemos Toma Kameoka, um jovem japonês de 13 anos, residente em Osaka, que viu pela primeira vez viu um cavalo-marinho animado, conheceu o Parque Natural da Ria Formosa — e decidiu: quer estudar Biologia Marinha na Universidade do Algarve. “Ainda não escolhi a minha universidade, mas agora quero ir para Portugal estudar cavalos-marinhos”, confessou entusiasmado.

Para André Botelheiro, esta é a verdadeira força deste tipo de iniciativas: “Estas ações são formas de criar pontes, de dar visibilidade à ciência portuguesa, de reforçar a marca Portugal. Quando, amanhã, estivermos em Tóquio numa reunião com universidades japonesas, saberão quem somos — porque nos viram aqui, no Pavilhão de Portugal”.
A participação da Universidade do Algarve integra uma operação liderada pelo NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve, com financiamento europeu no âmbito do projeto INTERNACIONALIZAR+ALGARVE 3.0, através do Programa ALGARVE 2030.
Portugal é um dos 160 países presentes na Expo 2025 Osaka, que decorre até 13 de outubro na ilha artificial de Yumeshima sob o mote “Desenhar as Sociedades do Futuro para as Nossas Vidas”. A exposição mundial já recebeu 10 milhões de visitantes. O Pavilhão de Portugal, que conta com mais de 700 mil visitas desde 13 de abril, reúne mais de 150 entidades - entre empresas, universidades, autarquias, associações e artistas - num esforço conjunto para apresentar ao mundo um país construído com o Oceano.
A participação da Universidade do Algarve integra uma operação liderada pelo NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve, com financiamento europeu no âmbito do projeto INTERNACIONALIZAR+ALGARVE 3.0, através do Programa ALGARVE 2030.
Portugal é um dos 160 países presentes na Expo 2025 Osaka, que decorre até 13 de outubro na ilha artificial de Yumeshima sob o mote “Desenhar as Sociedades do Futuro para as Nossas Vidas”. A exposição mundial já recebeu 10 milhões de visitantes. O Pavilhão de Portugal, que conta com mais de 700 mil visitas desde 13 de abril, reúne mais de 150 entidades - entre empresas, universidades, autarquias, associações e artistas - num esforço conjunto para apresentar ao mundo um país construído com o Oceano.
